sábado, 7 de maio de 2011

"Terra, por mais distante quem jamais te esqueceria"

Dizem que um dos acontecimentos que sensibilizou a humanidade para um amor pela "mãe terra" foi a ida do homem ao espaço. Quando olhou lá de cima ele a percebeu casa, a percebeu lar.

Eu tento me imaginar, distante, fora da terra. E piro pensando sobre dimenções, o quanto tudo que sempre achei grande perceberia pequeno. O que é grande? O que é pequeno? O que é importante? Depende de onde, como e porque você olha. De onde eu olho a vida? Tudo bem.. de dentro de mim. Mas, de que lugar dentro de "infinito que há em mim"?

Jesus nos chamou a olhar a vida com outra ótica. A ótica do amor. Uma ótica que é o inverso de toda maldade que habita em mim. Contra a minha iniquidade. Que me detroi. Destroi o outro. Destroi a Terra. Arruina tudo que, quando distante, eu percebo que é meu lar e que é importante.

Que essa seja a Revelação. Metanóia. Transformação.

Que O Evangelho me ajude a me aproximar de Deus, do bem, do amor. Que eu me aproxime da vida. E que perceba que sou responsável pelo que me acolhe.

Deus, me ajude a acolher.

Quando me imagino lá em cima, com roupa de astronáuta, sinto saudade. Amor.

Espero que você não precise se distanciar para amar.

Samuel dos Santos




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